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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

LEPTOSPIROSE

O que é leptospirose

A leptospirose é uma doença bacteriana, que afeta humanos e animais, causada pela bactéria do gênero Leptospira. Em humanos a leptospirose causa uma vasta gama de sintomas, sendo que algumas pessoas infectadas podem não ter sintoma algum. Os sintomas da leptospirose incluem febre alta, dor de cabeça forte, calafrio, dor muscular e vômito. A doença também pode causar os seguintes sintomas: olhos e pele amarelada, olhos vermelhos, dor abdominal, diarréia e erupções na pele. Se a leptospirose não for tratada, o paciente pode sofrer danos nos rins, meningite (inflamação na membrana ao redor do cérebro e cordão espinhal), falha nos rins e problemas respiratórios. E raras ocasiões a leptospirose pode ser fatal. Muitos desses sintomas podem ser confundidos com outras doenças, de modo que a leptospirose é confirmada através de testes laboratoriais de sangue ou urina.


Como as pessoas contraem leptospirose
Contaminação por leptospirose geralmente é causada pela exposição à água contaminada com urina de animais infectados. Muitos tipos diferentes de animais carregam a bactéria e podem algumas vezes não apresentar sintomas. A bactéria da leptospirose já foi encontrada em porcos, gado, cavalos, cães, roedores e animais selvagens. Os humanos são infectados através do contato com água, alimentos ou solo contendo urina de animais com leptospirose. Isso pode acontecer ao ingerir água ou comida infectada e através do contato da pele (especialmente nas superfícies mucosas com olhos e nariz, ou nas feridas). A leptospirose não é conhecida por se espalhar de pessoa para pessoa.


Quanto tempo demora depois a exposição à bactéria para que as pessoas fiquem doentes


O tempo desde a exposição à bactéria para que a pessoa fique doente é de 2 dias a 4 semanas. A leptospirose geralmente começa abruptamente com febre e outros sintomas. A doença pode ocorrer em duas fases; depois da primeira fase com febre, calafrio, dor muscular, vômito ou diarréia, o paciente pode se recuperar por um tempo mas ficar doente novamente. Se ocorrer a segunda fase ela é mais severa e a pessoa pode ter meningite ou falha nos rins ou fígado. Essa fase também é chamada de doença de Weil. A leptospirose dura entre alguns dias a 3 semanas ou mais. Sem tratamento apropriado, a recuperação pode levar vários meses.


Tratamento para leptospirose

A leptospirose é tratada com antibióticos, os quais não devem ser administrados no começo da doença. Antibióticos intravenosos podem ser necessários para pacientes com sintomas mais graves. Pessoas com sintomas que sugerem leptospirose devem procurar um médico.


Onde a leptospirose é encontrada
A leptospirose ocorre no mundo todo, porém é mais comum em climas tropicais ou temperados. Ela é uma problema ocupacional para pessoas que trabalham ao ar livre com animais, por exemplo, fazendeiros, veterinários, pescadores, trabalhadores rurais e militares. A leptospirose também pode ser um problema para pessoas que acampam ou participam de esportes ao ar livre em áreas, rios e lagos contaminados. A incidência da leptospirose também está aumentando em crianças que vivem em cidades.


Prevenção da leptospirose


O risco de adquirir leptospirose pode ser reduzido ao não nadar em águas que podem estar contaminadas com urina animal. Roupas e calçados que ofereçam boa proteção devem ser usados por aqueles expostos, em virtude do seu trabalho ou atividades, a água ou solo contaminado.



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CATARATA CONGÊNITA

O que é catarata congênita bilateral total?
É a catarata completa em ambos os olhos. Neste caso o bebê nasce com o cristalino opacificado ou quase totalmente opacificado. Quando abrimos os seus olhos notamos que as pupilas estão brancas.

Assim que o problema é detectado, deve-se encaminhar a criança para o oftalmologista. É muito importante investigar as causas. Elas podem ser infecciosas (rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus, entre outras), hereditárias (são mais freqüentes do que se imagina) ou erros metabólicos.

Observando as possíveis causas não é difícil imaginar que a catarata pode estar associada a outros problemas sistêmicos ou mesmo fazer parte do quadro sindrômico.Como a catarata é completa, impossibilita os exames, pois o oftalmologista não consegue calcular o grau e também não pode examinar o fundo de olho. Isso acontece porque o cristalino está muito turvo e não deixa a luz dos aparelhos atravessar da superfície da córnea até a retina. Para estes casos, é pedido o exame de ultra-som, com o qual o médico vai conhecer o tamanho do olho, saber se o olho só tem catarata ou se atrás do cristalino também tem alteração (vítreo turvo, descolamento ou fibrose retiniana, entre outros). O exame biomicroscópico e o ultra-som dão condições para o oftalmologista saber se é realmente catarata o que o bebê apresenta.

Os bebês se mexem muito, choram e não toleram exames prologados. Isso pode dificultar o diagnóstico diferencial com fibrose retrolental, por exemplo (tecido fibrinoso que se forma logo atrás do cristalino transparente, que também é branco opaco). Contudo, com o auxílio da biomicroscopia e ultra-som, este diagnóstico é possível.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ESCABIOSE

O que é escabiose? HA tratamento? pode evoluir e prejudicar o organismo?

A escabiose ou sarna é uma doença parasitária, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. É uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto interpessoal ou através do uso de roupas contaminadas. O parasita escava túneis sob a pele onde a fêmea deposita seus ovos que eclodirão em cerca de 7 a 10 dias dando origem a novos parasitas. 

Manifestações clínicas 

A doença tem como característica principal a coceira intensa que, geralmente, piora durante a noite. A lesão típica da sarna é um pequeno trajeto linear pouco elevado, da cor da pele ou ligeiramente avermelhado e que corresponde aos túneis sob a pele. Esta lesão dificilmente é encontrada, pois a escoriação causada pelo ato de coçar a torna irreconhecível. O que se encontra na maioria dos casos são pequenos pontos escoriados ou recobertos por crostas em consequência da coçadura. É possível a infecção secundária destas lesões com surgimento de pústulas e crostas amareladas. 
As lesões atingem principalmente os seguintes locais: abdomem, flancos, baixo ventre, umbigo, pregas das axilas, cotovelos, punhos, espaços entres os dedos das mãos e sulco entre as nádegas. 
Nos homens, localização característica são os genitais, onde formam-se lesões endurecidas e elevadas no pênis e na bolsa escrotal, que coçam muito. Nas mulheres, é comum os mamilos serem afetados pela doença. Nos bebês, o acometimento das plantas dos pés e palmas das mãos é frequente. 
A escabiose raramente atinge a pele do pescoço e da face, exceto nas crianças, em quem estas regiões podem também ser afetadas.

Tratamento 

O tratamento da sarna consiste na aplicação de medicamentos sob a forma de loções na pele do corpo todo, do pescoço para baixo, mesmo nos locais onde nao aparecem lesões ou coceira. Após terminada a primeira série do tratamento, este deve ser repetido uma semana após, para atingir os parasitas que estarão deixando os ovos. Medicamentos para o alívio da coceira devem ser utilizados, porém não são os responsáveis pela cura. 

O tratamento também pode ser realizado por via oral, sob a forma de comprimidos tomados em dose única. Pode ser necessária a repetição após 1 semana. Em casos resistentes ao tratamento, pode-se associar os tratamentos oral e local. 

As roupas de uso diário e as roupas de cama devem ser trocadas todos os dias, colocadas para lavar e passar a ferro. Todas as pessoas da casa que tiverem qualquer tipo de coceira devem se tratar ao mesmo tempo, para evitar a recontaminação. As unhas devem ser escovadas com sabonetes apropriados para a retirada de parasitas ali depositados pelo ato de coçar. 

Para evitar a doença não use roupas pessoais, roupas de cama ou toalhas emprestadas, evite aglomerações ou contato íntimo com pessoas de hábitos higiênicos duvidosos. 

Em pessoas com bons hábitos higiênicos, a sarna pode ser confundida com outras doenças que causam coceira, devendo o diagnóstico correto ser realizado por um médico dermatologista que indicará o tratamento ideal para cada caso.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ENXAQUECA- SINTOMAS,TRATAMENTO,REMÉDIO,CAUSA,E ALIMENTAÇAO

O que é enxaqueca

A enxaqueca é uma condição médica. A maioria das pessoas que tem enxaqueca sofre dores de cabeça que podem ser bem fortes. A dor de cabeça decorrente de enxaqueca é geralmente intensa e um ou, algumas vezes, ambos os lados da cabeça. A maioria das pessoas com enxaqueca sentem a dor de cabeça nas têmporas ou atrás de um olho ou orelha, apesar de que qualquer parte da cabeça possa estar envolvida.


Sintomas da enxaqueca

Além da dor, a enxaqueca também pode ocasionar náusea, vômito e sensibilidade à luz e sons. Algumas pessoas também podem ver manchas ou luzes piscando, ou ter perda temporária da visão.

A enxaqueca pode ocorrer a qualquer hora do dia, embora geralmente comece de manhã. A dor pode durar de algumas horas até 1 ou 2 dias. Algumas pessoas têm enxaqueca uma ou duas vezes por semana. Outras, somente uma ou duas vezes por ano. Na maioria das vezes, enxaqueca não representa ameaça à saúde geral da pessoa. Porém, enxaqueca pode interferir com atividade.

Causas da enxaqueca

Não sabemos quais são as causas da enxaqueca, mas algumas coisas são mais comuns em pessoas que sofrem dela:
* Mais freqüentemente a enxaqueca afeta pessoas entre 15 e 55 anos de idade.
* A maioria das pessoas tem histórico familiar de enxaqueca ou dor de cabeça forte.
* Enxaqueca muitas vezes fica menos severa e menos freqüente com a idade.

A causa exata da enxaqueca não é completamente compreendida. A maioria dos pesquisadores acha que enxaqueca é decorrente de alterações anormais nos níveis de substâncias que são produzidas naturalmente no cérebro. Quando os níveis dessas substâncias aumentam, elas podem causam inflamação, a qual faz com que os vasos sanguíneos no cérebro inchem e pressionem nervos próximos causando dor.

Genética também tem sido relacionada à enxaqueca. Pessoas com enxaqueca podem ter anormalidades em genes que controlam funções de certas células cerebrais.

Especialistas sabem que pessoas com enxaqueca reagem a uma variedade de fatores e eventos que a podem desencadear. Esses desencadeadores variam de pessoa para pessoa e nem sempre levam à enxaqueca. Uma combinação de desencadeadores, e não uma única coisa ou evento, mais provavelmente é a origem de um ataque de enxaqueca.

Alguns exemplos de desencadeadores de enxaqueca são:
* Falta de sono adequado.
* Pular refeições.
* Luminosidade forte, barulhos, ou odores fortes.
* Alterações hormonais durante o ciclo menstrual.
* Estresse e ansiedade.
* Mudanças no clima.
* Álcool, geralmente vinho tinto.
* Cafeína, muita ou abstinência dela.
* Alimentos com nitratos, como cachorro-quente.es cotidianas.

Existem tipos diferentes de enxaqueca?

Sim, há muitos tipos de enxaqueca. As duas formas mais freqüentes são enxaqueca com aura e enxaqueca sem aura.

Na enxaqueca com aura a pessoa pode ter sintomas sensoriais (chamados de “aura”) 10 a 30 minutos antes do ataque de enxaqueca, como por exemplo:
* Visão de luzes piscando, linhas ziguezagueando, ou manchas cegas.
* Falta de sensibilidade ou formigamento na face ou mãos.
* Perturbação nos sentidos de odor, paladar ou tato.

Somente uma em cinco pessoas com enxaqueca experimentam uma aura. Na enxaqueca sem aura a pessoa não tem aura, mas sofre de todos os outros sintomas.

Como distinguir enxaqueca de dor de cabeça tensional?

Comparada com enxaqueca, dor de cabeça tensional é geralmente menos grave e raramente é incapacitante. Embora fadiga e estresse possam desencadear tanto enxaqueca quanto cabeça tensional, a enxaqueca pode ser engatilhada também pela alimentação, mudanças nos níveis hormonais e até alterações no clima.

Também há diferenças de como os tipos de dor de cabeça respondem a tratamento com remédios. Embora alguns remédios para dor de cabeça tensional possam aliviar enxaqueca, os medicamentos para enxaqueca não funcionam para a dor de cabeça tensional na maioria das pessoas.
Como distinguir a enxaqueca da dor de cabeça decorrente de sinusite?

Muitas pessoas confundem sinusite com enxaqueca porque a dor e pressão nos seios perinasais, congestão nasal, e olhos lacrimejando freqüentemente acontecem em ambas condições médicas. Para descobrir se a dor de cabeça é decorrente de sinusite ou enxaqueca, responda as seguintes perguntas:
Adicionalmente aos sintomas descritos acima, eu tenho:
1) Dor de cabeça de moderada a forte.
2) Náusea.
3) Sensibilidade à luz

Se respondeu “sim” a 2 ou 3 dessas perguntas provavelmente tem enxaqueca com sintomas de sinusite. Uma dor de cabeça decorrente de sinusite é rara e geralmente ocorre devido a infecção nos seios perinasais. Na sinusite a pessoa também pode ter febre e secreções nasais espessas amarelas, verdes ou tingidas de sangue. Na sinusite, a dor de cabeça deve desaparecer com tratamento para a infecção.

Quando procurar ajuda médica em caso de dor de cabeça?

Algumas vezes a dor de cabeça pode ser sinal de um problema mais sério. Deve-se procurar um médico caso a pessoa tenha:
* Muitas dores de cabeça por mês que duram de algumas horas a dias.
* Dor de cabeça que atrapalhe sua vida em casa, no trabalho ou escola.
* Náusea, vômito, problemas de visão, ou outros problemas sensoriais.
* Dor ao redor do olho ou ouvido.
* Dor de cabeça forte com rigidez no pescoço.
* Dor de cabeça acompanhada de confusão.
* Dor de cabeça com convulsões.
* Dor de cabeça depois de uma pancada na cabeça.
* Muitas dores de cabeça e não costumava ter dor de cabeça nunca.

Enxaqueca é mais comum em mulheres do que em homens?

Sim, em torno de ¾ das pessoas com enxaqueca são mulheres. Enxaqueca é mais comum em mulheres entre 20 e 45 anos de idade. As dores de cabeça tendem a ser mais longas e dolorosas em mulheres e a enxaqueca costuma apresentar mais sintomas como náusea e vômito. Tudo isso dificulta a vida da mulher quando a enxaqueca ataca.

Estresse pode causar enxaqueca?

O estresse pode engatilhar tanto a enxaqueca quanto a cefaléia tensional. Eventos como casamento, mudança ou ter um bebê pode causar estresse. Porém, estudos mostram que o estresse do dia a dia causa a maioria das dores de cabeça.

Tratamento da enxaqueca

A enxaqueca não tem cura, porém o tratamento a pode controlar. O tratamento pode incluir remédios e mudanças no estilo de vida.

Remédios para tratamento da enxaqueca

Há duas estratégias de tratamento com remédios para enxaqueca: interrupção da enxaqueca em progresso, ou prevenção. Muitas pessoas com enxaqueca usam remédios para ambas as formas de tratamento.

Remédios para interrupção da enxaqueca em progresso

Alguns analgésicos como aspirina e acetaminofen, ou antiinflamatórios não-esteróides como ibuprofeno, podem aliviar dor moderada de enxaqueca em algumas pessoas. Se esses remédios não funcionarem, o médico pode prescrever outros como triptanos e derivados do ergot, que equilibram químicos no cérebro.

Remédios para prevenção de ataques de enxaqueca

Alguns remédios tomados diariamente podem prevenir ataques de enxaqueca. Alguns exemplos são:
* Antidepressivos como amitriptilina (Elavil®) ou venlafaxina (Effexor®).
* Anticonvulsivantes, como divalproex de sódio (Depakote®) ou topiramato (Topamax®).
* Beta-bloqueadores como propranolol (Inderal®) ou timolol (Blocadren®).
* Bloqueadores dos canais de cálcio como verapamil

Esses remédios podem não prevenir todos os ataques de enxaqueca, mas ajudam bastante.

Mudanças no estilo de vida para tratamento de enxaqueca

Praticar esses hábitos pode reduzir a quantidade de ataques de enxaqueca:
* Evitar ou limitar os fatores desencadeadores de enxaqueca.
* Levantar da cama na mesma hora todos os dias.
* Ter alimentação saudável e não pular refeições.
* Praticar atividade física regularmente.
* Limitar a ingestão de álcool e cafeína.
* Aprender formas de reduzir e lidar com o estresse.



domingo, 20 de fevereiro de 2011

GASTRITE

A gastrite é um estado patológico do estômago, devido a mau uso do mesmo. Sendo os fatores principais: alimentação errada, má mastigação, estresse que geralmente acontece por emoções mal trabalhadas.
Perceba que o homem tem bastante cuidado com suas máquinas. Seu carro, por exemplo, escolhe o melhor combustível, está atento a hora certa para trocar o óleo, mas em relação ao seu corpo, perdeu a consciência do que é uma boa alimentação, come tudo que ver pela frente, achando que é normal e que mal algum vai fazer. Não percebe porque, na maioria das vezes, o corpo vai reclamar muito tempo após, porque fica se esforçando para conseguir fazer uma boa digestão, no início conseguindo…
É diferente do carro, que, quando se põe o combustível errado, ele arranha, faz que vai funcionar e quando muito, pára logo adiante.
Como nosso corpo tem mais capacidade de se reconstituir, nem sempre é possível relacionar a gastrite com os fatores envolvidos.
Quem quer ficar livre da gastrite, deve fazer uma alimentação natural, livre de enlatados, carnes e industrializados em geral. Se você vai comer um arroz ou um pão, coma integral, pois contém mais fibras, mais vitaminas, etc. Carnes? nem pensar, todos são defuntos, sem excessão.
Misturar líquido com sólido é outro veneno, porque o líquido vai diluir o suco gástrico necessário para fazer uma boa digestão.
Outra coisa, você não pode esquecer: seu estômago não é lata de lixo e então, não coma mais que o necessário. Também ele não tem dentes e é preciso mastigar bastante os alimentos, assim eles começam a digestão, já bastante triturados e insalivados, aliás, a saliva é fundamental, principalmente se for digerir amido.
Respeitando as combinações e os alimentos corretos, pode acrescentar alguns alimentos chaves que adoram curar estômago, como o repolho e a couve em salada, mas também como suco, este, se for em jejum, é excelente, porque é melhor absorvido, mas sem impedimento para tomar também outras horas durante o dia, porém, não esqueça: longe das refeições. Estas verduras contêm a vitamina U, que reconstitui a mucosa do estômago.
Os venenos que ninguém acredita: o café e o leite, sendo este último, demasiadamente perigoso, pois, por ser um alimento altamente alcalino, estimula a produção de ácidos no estômago.
Você não acredita porque, quando o estômago dói, bebe leite e imediatamente tira a dor. Tira mesmo, porque esta foi provocada pelo excesso de acidez do estômago, quando ingere o leite, na hora é um alívio, mas pouco tempo depois, o estômago já começa a produção de ácido em excesso que vai corroer cada vez mais o estômago, até formar úlceras, etc…
Quando comer, procure estar em ambiente agradável, livre de discussões, evite televisão ou notícias ruins, ouça uma boa música, contemple uma linda paisagem e relaxe…
As emoções em geral devem ser trabalhadas com ajuda dos florais, se não for suficiente, não rejeite um bom psicólogo ou alguma outra maneira de dissolver as emoções.
Quem tem gastrite, costuma está insatisfeita, é como se, por exemplo, não estivesse digerindo bem sua própria vida e por isso não digere os alimentos.
Não pode deixar de fazer lavagens intestinais periódicas. Almoçar de barriga gelada (faixa úmida).
Experimente o tratamento, que não tem contra indicação e você vai sentir-se, LIVRE, porque está aprendendo a curar seu corpo sem remédios, livre de exames incômodos, invasivos, economizando também seu tempo e o tratamento é gratuito.
Conte-nos depois os resultados.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

DENGUE


Sintomas da Dengue



vírus da dengue pode se apresentar de quatro formas diferentes, que vai desde a forma inaparente, em que apesar da pessoa está com a doença não há sintomas, até quadros de hemorragia, que podem levar o doente ao choque e ao óbito.
Há suspeita de dengue em casos de doença febril aguda com duração de até 7 dias e que se apresente acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, dores nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo.

Infecção Inaparente

A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma da dengue.

Dengue Clássica

Geralmente, os sintomas da dengue iniciam de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.
Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

Dengue Hemorrágica


Inicialmente os sintomas da dengue hemorrágica se assemelha à Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença, surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.
Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

Síndrome de Choque da Dengue

A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.
Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
É importante destacar que a dengue é uma doença dinâmica, que pode evoluir rapidamente de forma mais branda para uma mais grave. É preciso ficar atento aos sintomas que podem indicar uma apresentação mais séria da doença.

SINAIS DE ALERTA – DENGUE HEMORRÁGICA

1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);
2. Agitação ou letargia;
3. Vômitos persistentes;
4. Pulso rápido e fraco;
5. Hepatomegalia dolorosa;
6. Extremidades frias;
7. Derrames cavitários;
8. Cianose;
9. Sangramentos expontâneos e/ou prova de laço positiva;
10. Lipotimia;
11. Hipotensão arterial;
12. Sudorese profusa;
13. Hipotensão postural;
14. Aumento repentino do hematócrito;
15. Diminuição da diurese;
16. Melhora súbita do quadro febril até o 5 dia;
17. Taquicardia.


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/?page_id=11#ixzz1ESEfJtJT

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

EMORROIDAS

Tratamento, remédios para hemorróidas, medicamento, pomada e prevenção.


Os tratamentos para hemorróidas variam em custo, eficiência e risco. Para muitas pessoas as hemorróidas são um problema moderado e temporário, que sara espontaneamente pelos mesmos métodos recomendados para sua prevenção. Não há remédios que curem hemorróidas mas tratamentos locais que podem dar alívio temporário, como banho quente, usar bidet, compressa fria e analgésico tópico. 
O uso consistente de medicamentos em forma de pomada durante os primeiros estágios de crise de hemorróida também provê alívio e pode prevenir desenvolvimento posterior e irritação. Porém, pomadas contendo preparações com esteróides enfraquecem a pele e podem contribuir para crises posteriores de hemorróida. Mantenha a área limpa e seca com alguma lubrificação provida pelas pomadas para hemorróida ou lubrificante. Alguns ungüentos ou supositórios também podem aliviar os sintomAS. 


 Prevenção de hemorróidas


A prevenção das hemorróidas inclui beber mais fluidos, ingerir mais fibras alimentares (frutas, vegetais e cereais são ricos e fibras), praticar exercícios físicos e ter melhor postura corporal. Pessoas que sofrem com hemorróidas devem evitar usar laxantes. Vestir roupa apertada também contribui para a irritação. Tônus muscular fraco na 
região promove o desenvolvimento de hemorróidas.


Tratamento natural para hemorróidas

Algumas pessoas afirmam ter sucesso com tratamento natural para hemorróidas. Esses procedimentos naturais considerados de mais sucesso parecem muito com as medidas preventivas contra hemorróidas. Entretanto, auto-medicação com remédios "naturais" não deve ser feita sem consentimento médicos. Os tratamentos naturais contra hemorróidas podem incluir:
* Reduzir a pressão na região melhorando a postura e tônus muscular. Em casos mais severos passar por uma profunda reeducação psicofísica.
* Tomar suplementos alimentares e herbais que poderiam fortalecer as paredes das veias, como bromelaína, aesculus e aloe.
* Aplicações tópicas de adstringentes naturais como aloe vera, mel e gerânio.
* Beber chá de camomila.
* Ingerir alimentos ricos em fibras.
* Para aqueles com hemorróidas causadas por circulação ruim nas veias, dormir com as pernas elevadas.




Tratamentos cirúrgicos para hemorróidas e sem medicamentos
Algumas pessoas requerem os seguintes tratamentos para hemorróida crônica ou severa:

* Ligadura elástica - Banda elástica de borracha é colocada em uma hemorróida interna para cortar seu suprimento de sangue.

* Corrente galvânica - Dissecação da hemorróida por corrente elétrica.

* Escleroterapia - Agentes esclerosantes ou enrijecedores são injetados dentro da hemorróida fazendo com que as paredes da veia colapsem e a hemorróida encolha.




* Criocirurgia - Uma ponta congelada é usada para destruir os tecidos de hemorróida.

* Laser ou infravermelho - Raios laser ou infravermelhos são usados para cauterizar os tecidos afetados.

* Hemorroidectomia - Procedimento verdadeiramente cirúrgico que remove as hemorróidas.
* Enema - Prática usada para limpar o reto injetando água.

* Ligação das artérias hemorroidais guiada por Doppler.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

GONORREIA.

Quais são os sinais e sintomas da gonorréia?

Nos homens os sintomas, que podem levar até 30 dias depois da infecção para aparecer, incluem sensação de queimação ao urinar; ou uma descamação amarela ou verde no pênis. Algumas vezes homens com gonorréia ficam com testículos doloridos. 

Nas mulheres os sintomas da gonorréia são geralmente moderados, porém a maioria das infectadas não apresenta sintomas. Os sinais e sintomas iniciais incluem sensação de queimação ao urinar e aumento do escoamento vaginal ou sangramento vaginal entre os períodos menstruais. Mulheres com gonorréia sofrem o risco de desenvolver complicações sérias independentemente da presença ou severidade dos sintomas. 

Sintomas da infecção retal, tanto em homens como mulheres, podem incluir escoamento, coceira no ânus, dor, sangramento ou evacuação dolorida. A infecção retal também pode não apresentar sintomas. Infecção na garganta pode causar dor, mas geralmente não apresenta sintomas.
Quais são as complicações da gonorréia?

A gonorréia não tratada pode causar sérios e permanentes problemas de saúde, tanto em homens quanto em mulheres.

Nas mulheres a gonorréia é uma causa comum de doença inflamatória pélvica, a qual não necessariamente apresenta sintomas. Quando os sintomas estão presentes eles podem ser bem severos e incluir dor abdominal e febre. Doença inflamatória pélvica também pode ocasionar abcessos internos e dor crônica na pélvis. A doença inflamatória pélvica também pode danificar os tubos de falópio o suficiente para causar infertilidade ou aumentar o risco de gravidez ectópica na qual o ovo fertilizado cresce fora do útero.

Em homens a gonorréia pode causar epididimite, uma condição dolorosa dos testículos que pode ocasionar infertilidade se não for tratada.

Gonorréia pode se espalhar para o sangue ou articulações. Essa condição pode requerer tratamento por toda a vida. Adicionalmente, pessoas com gonorréia podem contrair mais facilmente o HIV e têm mais probabilidade de transmiti-lo também.

Como a gonorréia afeta a mulher grávida e seu bebê?

Se uma mulher grávida tiver gonorréia ela pode passar a infecção ao bebê durante o parto. Isso pode causar cegueira, infecção nas articulações e no sangue que pode ameaçar a vida. O tratamento da gonorréia tão logo seja detectada em mulheres grávidas reduzirá o risco dessas complicações. Mulheres grávidas devem consultar um médico para exame apropriado, testes e tratamento se necessário.



Como é o tratamento da gonorréia?

Vários antibióticos podem curar com sucesso a gonorréia em adolescentes e adultos. Porém, variedades resistente de gonorréia estão aumentando em várias partes do mundo e o tratamento está ficando mais difícil. Uma vez que muitas pessoas com gonorréia também têm clamídia, outra doença sexualmente transmissível, antibióticos para ambas são geralmente dados juntos. Pessoas com gonorréia devem fazer testes para outras doenças sexualmente transmissíveis.

É importante tomar todo medicamento prescrevido para curar a gonorréia. Embora a medicação interrompa a infecção, não irá reparar qualquer dano permanente ocasionado pela doença. Pessoas que tiveram gonorréia e foram tratadas podem ter a doença de novo se tiverem contato com pessoas infectadas. Se os sintomas persistirem mesmo depois de receber tratamento, deve-se voltar ao médico para reavaliação.

Como é a prevenção da gonorréia?

A forma mais segura de prevenir doenças sexualmente transmissíveis é abster-se de intercursos sexuais, ou ter uma relação monogâmica de longo prazo com um parceiro testado e que você sabe não estar infectado. Preservativos de látex, quando usados consistentemente e corretamente, podem reduzir o risco de transmissão da gonorréia.

Ao aparecimento de qualquer sintoma que possa indicar gonorréia, deve-se parar de ter relações sexuais e procurar um médico imediatamente. Caso a pessoa seja diagnosticada com gonorréia, ela deve informar seus parceiros sexuais recentes para que eles procurem um médico e possam ser tratados. A pessoa com gonorréia e seu parceiro sexual devem evitar sexo até que o tratamento da gonorréia tenha sido completado.


terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

HEPATITE:


Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crônico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais freqüente nas formas agudas).
Tipos de Hepatite
Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Outras causas: drogas (antiinflamatórios, anticonvulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anticoncepcionais, etc), distúrbios metabólicos (doença de Wilson, politransfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc), transinfecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas.
Quadro clinico
A grande maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou leva a sintomas incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por "trisa" ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele econjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose

Hepatites Virais

Considerada a maior pandemia mundial da atualidade. 60 a 80% cronificam em 15-20 anos, evoluindo para cirrose hepática, e 1-2% para hepatocarcinoma. O Brasil é hoje um país que tem portadores crônicos de hepatite B e hepatite C, segundo conceitos do Organização Mundial da Saúde, de nível mediano: 1-3%.
  • Quadro clínico (primeiros 3 a 10 dias – pródromo):
    • febre,
    • mal-estar,
    • inapetência,
    • mialgia,
    • cefaléia,
    • náuseas,
    • adinamia
  • Após cessam sintomas prodrômicos e iniciam-se:
    • colúria,
    • acolia,
    • icterícia.
Quanto mais sintomática for a fase aguda da doença, maior a chance da doença hepática se cronificar
  • Exame físico:
    • micropoliadenopatia pequena,
    • hepatomegalia discreta e dolorosa (devido à distensão da cápsula hepática),
    • pequena esplenomegalia reacional,
    • mais raramente: sinais meníngeos, artralgia, rash cutâneo.
  • Diagnóstico diferencial:
    • outras etiologias de hepatites,
    • leptospirose,
    • malária,
    • febre amarela,
    • sepse,
    • obstrução de vias biliares

HEPATITE A

É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite A, que pode cursar de forma subclínica. Altamente contagiosa, sua transmissão é do tipo fecal oral, ou seja, ocorre contaminação direta de pessoa para pessoa ou através do contacto com alimentos e água contaminados, e os sintomas iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum onde não há ou é precário o saneamento básico. A falta de higiene ajuda na disseminação do vírus. O uso na alimentação de moluscos e ostras de águas contaminadas com esgotos e fezes humanas contribui para a expansão da doença. Uma vez infectada a pessoa desenvolve imunidade permanente. Existe vacina segura para hepatite A. A transmissão através de agulhas ou sangue é rara. Os sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarreia. A icterícia é mais comum no adulto (60%) do que na criança (25%). A icterícia desaparece em torno de duas a quatro semanas. É considerada uma hepatite branda, pois não há relatos de cronificação e a mortalidade é baixa. Não existe tratamento específico. O paciente deve receber sintomáticos e tomar medidas de higiene para prevenir a transmissão para outras pessoas. Pode ser prevenida pela higiene e melhorias das condições sanitárias, bem como pela vacinação. É conhecida como a hepatite do viajante. O período de incubação do vírus da hepatite A é de 30 dias.

HEPATITE B

Sua transmissão é através de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados, também com as tintas das tatuagens, bem como através da relação sexual. É considerada também uma doença sexualmente transmissível. Pode ser adquirida através de tatuagens, piercings, no dentista e até em sessões de depilação. Os sintomas são semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode cronificar e provocar a cirrose hepática. A prevenção é feita utilizando preservativos nas relações sexuais e não utilizando materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único. Quanto mais cedo se adquire o vírus, maiores as chances de ter uma cirrose hepática. Existe vacina para hepatite B, que é dada em três doses intramusculares e deve ser repetida a cada 10 anos. O período de incubação do vírus da hepatite B é de 90 dias.

Hepatite C

Hepatite que pode ser adquirida através de transfusão sanguínea, tatuagens, uso de drogas,piercings, e em manicure, ainda não foi comprovado que pode ser contagiosa por relações sexuais. É de grande preocupação para a Saúde Pública. A grande maioria dos pacientes é assintomática no período agudo da doença, mas podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. Estima-se que 3 % da população mundial esteja contaminada, atingindo níveis dez vezes maiores no continente africano. A hepatite C é perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose hepática e ohepatocarcinomaneoplasia maligna do fígado.
A prevenção é feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que não estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartáveis de uso único, bem como material próprio em manicures. A esterilização destes materiais é possível, porém não há controle e as pessoas que ‘dizem’ que esterilizam não têm o preparo necessário para fazer uma esterilização real. Não existe vacina para a hepatite C e é considerada pela Organização Mundial da Saúde como o maior problema de saúde pública, é a maior causa de transplante hepático e transmite-se pelo sangue mais facilmente do que a AIDS.
O anti-HCV positivo detecta infecção atual ou pregressa. Pode ser necessário biópsia hepática para descartar malignidade e determinar o grau da doença. A detecção do ácido ribonucleico (RNA) do vírus caracteriza a presença do vírus no hospedeiro.
Aproximadamente metade dos pacientes tratados irão se curar. Possuem melhores resposta ao tratamento os pacientes com idade inferior a 40 anos, do sexo feminino, com genótipos 2 ou 3, que não apresentem cirrose e de peso inferior a 85 quilogramas. O período de incubação do vírus da hepatite C é de 45 dias.


Hepatite não A não B não C

Termo antigo muito usado para hepatites que não eram nem A nem B, que hoje se reconhece ser a maioria do tipo C, podendo ser também E.

HEPATITE D

Causada por RNA-vírus (tão pequeno que é incapaz de produzir seu próprio envelope protéico e de infectar uma pessoa), só tem importância quando associada à hepatite B, pois a potencializa. Isoladamente parece não causar infecção. Geralmente encontrado em pacientes portadores do vírus HIV e está mais relacionado à cronificação da hepatite e também à hepatocarcinoma.

HEPATITE E


É uma hepatite infecciosa aguda causada pelo vírus da hepatite E, que se pode curar de forma subclínica. Sua transmissão é do tipo fecal oral, através do contato com alimentos e água contaminados, e os sintoma iniciam em média 30 dias após o contágio. É mais comum após enchentes Não existe vacina para hepatite E. Os sintomas são de início súbito, com febre baixa, fadiga, mal estar, perda do apetite, sensação de desconforto no abdome, náuseas e vômitos. Pode ocorrer diarréia. É considerada uma hepatite branda, apesar de risco aumentado para mulheres grávidas, principalmente no terceiro trimestre gestacional, que podem evoluir com hepatite fulminante. Não existe tratamento específico. O paciente deve receber medicamentos sintomáticos e repousar. Pode ser prevenida através de medidas de higiene, devendo ser evitado comprar alimentos e bebidas de vendedores ambulantes.

[editar]Hepatite F

DNA-vírus, transmitido a macacos Rhesus sp. em laboratório experimentalmente, através de extratos de fezes de macacos infectados. Ainda não há relatos de casos em humanos

Hepatite G

A hepatite G foi a hepatite descoberta mais recentemente (em 1995) e é provocada pelo vírus VHG (vírus mutante do vírus da hepatite C) que se estima ser responsável por 0,3% de todas as hepatites víricas. Desconhecem-se, ainda, todas as formas de contágio possíveis, mas sabe-se que a doença é transmitida, sobretudo, pelo contato sanguíneo (transmissão parenteral). Pode evoluir para infecção persistente com prevalência de 2% entre doadores de sangue. Em análises feitas nos Estados Unidos da América aos doadores de sangue demonstrou-se que cerca de dois por cento já teve contacto com o vírus. Supõe-se que o VHG se encontre em 20 a 30% dos utilizadores de drogas injectáveis e em dez por cento das pessoas que foram sujeitas a uma transfusão de sangue. Em cerca de 20% dos doentes com infecção pelos VHB ou VHC é possível detectar anticorpos para o VHG, mas esta coinfecção não parece influenciar a evolução daquelas hepatites. Não foi ainda possível determinar com exactidão – dado que a descoberta da doença e do vírus que a provoca foram recentes –, as consequências da infecção com o vírus da hepatite G. A infecção aguda é geralmente «suave» e transitória e existem relatos duvidosos de casos de hepatite fulminante (os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre as causas destas hepatites fulminantes). Noventa a 100 por cento dos infectados tornam-se portadores crónicos mas podem nunca vir a sofrer de uma doença hepática. Até agora não foi possível comprovar que a infecção pelo VHG conduza a casos de cirrose ou de cancro no fígado. Diagnóstico: pesquisa HGV-RNA.